Carta aberta contra a incompreensão, o vandalismo e a intransigência.
A Estação Cinema - Associação dos Profissionais Técnicos de Cinema e Vídeo de Santa Maria - vem a público declarar o seu repúdio ao atentado sofrido pela Cesma (Cooperativa dos Estudantes de Santa Maria) na última quinta-feira dia 27. Nenhum tipo de protesto, seja ele qual for, justifica-se com vandalismo e o deterioramento de um patrimônio que é da comunidade santa-mariense.
A Cesma vem há trinta anos lutando pelo desenvolvimento e pela divulgação da produção artística da cidade, e é uma referência nacional como entidade incentivadora da produção cultural. O atentado sofrido por essa instituição não só fere cada um dos seus mais de 37 mil sócios, cerca de 15% da população total de Santa Maria, mas também a todos os produtores de cultura e arte da cidade. A estação em momento algum compactua com tal ato de violência e vandalismo, acreditando que esse só serve para denegrir a imagem dos artistas que trabalham na cidade.
Em momento algum a Estação Cinema discorda que haja discussão sobre os espaços para divulgação das obras artísticas e como esses estão sendo geridos. O que é inaceitável é que, ao invés do debate, parta-se para a incompreensão, o radicalismo e a intransigência.
A arte é, por si só, revolucionária e contestadora, e não precisa de comportamentos fascistas e criminosos para defender a sua liberdade.
Santa Maria, 29 de novembro de 2008.
A Cesma vem há trinta anos lutando pelo desenvolvimento e pela divulgação da produção artística da cidade, e é uma referência nacional como entidade incentivadora da produção cultural. O atentado sofrido por essa instituição não só fere cada um dos seus mais de 37 mil sócios, cerca de 15% da população total de Santa Maria, mas também a todos os produtores de cultura e arte da cidade. A estação em momento algum compactua com tal ato de violência e vandalismo, acreditando que esse só serve para denegrir a imagem dos artistas que trabalham na cidade.
Em momento algum a Estação Cinema discorda que haja discussão sobre os espaços para divulgação das obras artísticas e como esses estão sendo geridos. O que é inaceitável é que, ao invés do debate, parta-se para a incompreensão, o radicalismo e a intransigência.
A arte é, por si só, revolucionária e contestadora, e não precisa de comportamentos fascistas e criminosos para defender a sua liberdade.
Santa Maria, 29 de novembro de 2008.
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